A verdade é que as pessoas, até meados do século passado, não faziam exercÃcio porque não acreditavam que fosse necessário para o bem-estar fÃsico. Do mesmo modo que, nas últimas décadas, aprendemos a cuidar do nosso corpo, temos agora um grande desafio pela frente: perceber e treinar a nossa mente e as capacidades que nos permitirão decidir, conviver e evoluir.
Não se trata de magia mas sim de inteligência social. à por isso que o Facebook não chega para trocar afetos. Sem retirar à s redes sociais o seu valor extraordinário, Elsa Punset diz que é necessário olhar e tocar para não nos sentirmos sós e que o Facebook, sendo virtual, nunca poderá ser suficiente para combater a solidão. Sim, as redes sociais são um meio tecnológico extraordinário que veio, sem dúvida, revolucionar o mundo em que vivemos: permitem-nos estar ligados uns aos outros com como nunca foi possÃvel e democratizam o conhecimento. Como podemos estar sozinhos se estamos ligados a centenas de pessoas? A resposta é simples: o Facebook não satisfaz a nossa necessidade básica de dar e receber afecto. Frente a frente, temos a capacidade de comunicar sem palavras, através das emoções, que continuam a ser um idioma universal. Todavia, este tipo de comunicação é muito difÃcil nas redes sociais. A solidão é a falta de intimidade com os outros: necessitamos de nos olhar e tocar para não nos sentirmos sós.http://mundodecinema.com/ - O Blog Mundo de Cinema destina-se a todos os amantes da Sétima Arte que pesquisam sobre este tema na Internet.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Conseguimos sentir afetos quando estamos no Facebook?
Num mundo em que 1 em cada 13 pessoas é utilizador do Facebook, as pessoas tiveram dese adaptar à s suas vidas e a novas situações, especialmente à forma como lidam com os sentimentos. No blog Estratégia Digital já analisamos uma vez se somos felizes na maior rede social do mundo mas partimos agora para uma outra questão: será que podemos partilhar afeto no Facebook? Não há ninguém melhor do que Elsa Punset para responder a esta pergunta. A filósofa espanhola â" especialista em inteligência emocional â" aborda no seu livro O Mundo nas suas mãos a importância que a afetividade representa no mundo em que vivemos e como as redes sociais provocaram uma mudança neste paradigma. As emoções têm um impacto determinante na nossa saúde fÃsica e mental. Por isso mesmo, é necessário treinar o cérebro como um músculo, de modo a sermos mais otimistas, conciliadores e criativos. No seu livro, a autora transmite a convicção de que as capacidades sociais podem treinar-se e mostrar-lhe o caminho para encontrar o seu lugar no mundo, com sugestões e exercÃcios, como forma de preparação.
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