quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os 10 filmes de terror mais famosos de Wes Craven

É impossível olhar para a filmografia de Wes Craven sem reconhecer pelo menos um grande clássico. Mestre do terror, o realizador tornou-se popular à custa de filmes como O Pesadelo de Elm Street, Amigo Mortal e a série de filmes Scream. Nas incursões pelo drama, a sua maior obra será talvez Melodia do Coração, filme que valeu a Meryl Streep um das muitas indicações para um Ã"scar. Realizador, produtor e argumentista, Wes Craven foi cineasta por inteiro. Faleceu recentemente, a 30 de agosto de 2015, na sequência de um tumor na cabeça com o qual já se debatia há algum tempo. Para trás, deixou 76 anos de genialidade. Como seria expectável, a despedida lançou uma enorme onda de homenagens: por todo o mundo surgiram manifestações de carinho quer por parte de fãs, quer por colegas realizadores e atores que trabalharam com Wes Craven. Numa tentativa de também nós deixarmos um pequeno tributo ao realizador com o qual todos crescemos, aceitamos o desafio de escolher os 10 filmes de terror mais marcantes da sua carreira. Posto isto, dizemos sem dúvida alguma que o mais difícil foi escolher.

Os 10 filmes de terror mais famosos de Wes Craven

The Last House on the Left (1972)

the last house on the left The Last House on the Left, também conhecido como O Aniversário Macabro, é um dos melhores trabalhos de Wes Craven e explora o terror de uma forma absolutamente assustadora. A história revolve à volta de duas adolescentes que são levadas para uma floresta e torturadas por um gangue de mafiosos assassinos. Com profundas raízes ao filme sueco The Virgin Spring (de Ingmar Bergman), o filme gerou tanta polémica quanto os milhões de dólares que conseguiu arrecadar.

Scream (1996)

scream O primeiro Scream saiu no ano de 1996 e tornou-se icónico entre todos os amantes de filmes de terror. No ecrã encontramos um serial killer que adora cinema de horror e que, ao chegar a uma cidade da Califórnia, decide começar a matar um grupo de jovens. A identidade do assassino permanece envolta em mistério até ao fim graças a uma máscara que usa em todos os crimes. A máscara em questão tornou-se, na verdade, num símbolo do próprio filme e um ícone do cinema de terror. Do elenco principal também faz parte Sidney, uma jovem interpretada por Neve Campbell. Recentemente, o filme inspirou uma série do mesmo nome emitida pela MTV.

A Nightmare on Elm Street (1984)

a-nightmare-on-elm-street Não há cinema de terror sem o filme A Nightmare on Elm Street (O Pesadelo de Elm Street) e o vilão icónico capaz de inspirar pesadelos até mesmo entre os mais adultos. A história tem lugar em Springwood, uma localidade fictícia nos EUA onde vivem vários adolescentes. Apesar de muito diferentes, todos têm algo em comum: à noite sofrem dos mesmos pesadelos, sempre atormentados por Freddy Krueger, um psicopata assassino de crianças. Ao chegar aos cinemas, o filme de Wes Craven conseguiu atingir os 25 milhões de dólares nos Estados Unidos e tornou-se num ícone dentro do género de terror.

The Hills Have Eyes (1977)

hills_have_eyes Um dos elementos típicos dos filmes de Wes Craven é que, no início, tudo parece normal, como se o terror que está prestes a acontecer pudesse suceder a qualquer pessoa. É o que acontece em The Hills Have Eyes, quando uma normal família suburbana decide partir numa viagem de carro pela América. Ao atravessarem o deserto de Nevada, o carro sofre uma avaria e a família vê-se de súbito encurralada longe da civilização. Os verdadeiros problemas começam, no entanto, quando um bando de selvagens os ataca.

Scream 2 (1997)

scream2 Em Scream 2, Wes Craven deu continuidade à história começada no ano anterior. Ao longo de duas horas seguimos de novo a história de Sidney Prescott, que agora se vê obrigada a lidar com o massacre de Woodsboro. É então que resolve mudar de cidade e começar a vida universitária. Quando tudo parece de volta ao normal, o novo namorado e o colega de casa são esfaqueados enquanto veem o filme Facada e todo o terror recomeça. O filme segue os moldes do original e são muitas as pontes criadas entre a primeira e a segunda obra. No final, o massacre acaba por se repetir, desta vez noutra cidade.

Swamp Thing (1982)

swamp-thing Apesar de se afastar do terror, o estilo peculiar de Wes Craven é bem identificado no filme Swamp Thing. Neste filme de ficção científica, inspirado na personagem Swamp Thing (Monstro do Pântano), seguimos a história de Alec Holland, um cientista que se vê transformado, na sequência de uma experiência, no Monstro que dá título ao filme. O responsável por tal transformação é o maléfico Anton Arcane. Mais à frente no filme, Alec salva uma mulher chamada Alice e luta contra Arcane para recuperar a sua forma original.

Cursed (2005)

cursed É considerado um dos melhores filmes de lobisomens do século XXI e conta a história de um meio humano, meio lobo que anda à solta por Los Angeles. Depois de atacar três jovens, estes veem-se confrontados com um horrível dilema: ou matam o lobisomem que os atacou ou também eles não têm outra escolha senão tornarem-se eles próprios lobisomens. Cursed (ou Amaldiçoados na versão portuguesa) é uma bela peça de entretenimento, protagonizada por Christina Ricci e Jesse Eisenberg.

Red Eye (2005)

red eye No filme Red Eye, somos introduzidos a um thriller que nos deixa na pontinha da cadeira. Uma vez mais, Wes Craven prova que é um mestre a contar histórias e a criar momentos de tensão. Protagonizado por Rachel McAdams, o filme segue a história da gerente de um hotel que se vê subitamente envolvida num assassinato. O seu parceiro no crime é nada mais, nada menos do um terrorista. O que torna tudo mais grave é que crime acontece dentro de um avião e em pleno voo. Uma história empolgante com um desfecho surpreendente.

The People Under the Stairs (1991)

thepeopleunderthestairsparents Emn 1991, Wes Craven destacou-se no cinema de terror com The People Under the Stairs, fazendo chegar ao grande ecrã uma película capaz de assustar quem tem medo de ficar em casa sozinho. No filme acompanhamos a história de dois adultos e de um jovem ladrão que invadem uma casa. A residência, que supostamente estaria vazia, é habitada por um irmão e uma irmã e as crianças que mantêm sequestradas na cave. Assim que percebem que foi um erro terem invadido aquela casa, o grupo de invasores tenta fugir… mas não consegue.

The Serpent and the Rainbow (1988)

the-serpent-and-the-rainbow Lançado em 1998, The Serpent and the Rainbow (ou A Maldição dos Mortos-Vivos na adaptação portuguesa) é um filme sobre um antropólogo que decide ir para o Haiti depois de ouvir histórias de uma misteriosa droga que possui magia negra. Graças a esta substância, pessoas com poderes mágicos estão a transformar pessoas em mortos vivos. O filme tornou-se icónico pela caracterização, misturando terror e suspense com momentos de puro entretenimento. Uma obra indispensável para todos os fãs do género e, sem dúvida, um dos expoentes de Wes Craven., Os 10 filmes de terror mais famosos de Wes Craven ,Ler Artigo Completo, %%url%%

sábado, 26 de setembro de 2015

Pulp Fiction: o êxito da cultura pop que ainda continua fresco

"Pulp (polpa, pasta): 1. Uma mistura ou massa macia, húmida, sem forma. 2. Uma revista ou livro de literatura tétrica, impresso propositadamente em papel rugoso e inacabado". A definição é do American Heritage Dictionary e é com ela que começa Pulp Fiction, um filme de Quentin Tarantino que está tão bem no grande ecrã como estaria num sonho ou numa revista do estilo noir do início do século XX. Non-sense quanto baste, aleatório e inusitado, Pulp Fiction é um marco na história do cinema. Subvertendo paradigmas e levando-se pouco a sério, o filme foi capaz de transpor para uma narrativa não-linear a história de personagens que, no mínimo, se enquadram na categoria do “caricato”. O resultado é um thriller repleto de suspense, mas com a dose certa de diversão, feito suficiente para tomar os Ã"scares de assalto com “apenas” 7 nomeações. Tão acalmado pela crítica como pelo público, o filme é um ícone da cultura popular não só dos Estados Unidos da América, como de todo mundo. Afinal, quem não se lembra de Uma Thurman (a eterna musa de Tarantino) no papel de Mia Wallace, ao som de Son of a Preacher; ou de Honney Bunny de Amanda Plummer, no prelúdio que tem tanto de psicótico como de divertido. Ora vejamos:
Amanda Plummer e Uma Thurman são só alguns dos muitos nomes que compõem o elenco de luxo de Pulp Fiction. Aliás, não é possível falar do filme sem referir John Travolta, no papel do hitman, Vincent Veja; Samuel L. Jackson, em Jules Winnfield, seu parceiro; Bruce Willis, um pugilista em declínio; ou o próprio Quentin Tarantino que participa como ator no papel de Jimmie Dimmick. O leque de nomes continua (com destaque também para a portuguesa, Maria de Medeiros), sendo que todos os personagens vivem no mesmo universo intrincado de Tarantino. Ainda que assim não pareça, os acontecimentos estão sempre relacionados, seja de uma forma ou de outra. Como tal, a narrativa não-linear e não cronológica divide-se em 7 partes diferentes: 1 â€" Prólogo: O Restaurante I 2 - Prelúdio: Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace 3 - Vincent Vega e a esposa de Marcellus Wallace 4 â€" Prelúdio: O Relógio de Ouro" 5 - O Relógio de Ouro 6 - A Situação Bonnie 7 â€" Epílogo: O Restaurante II
 

Pulp Fiction: As muitas referências do filme de Tarantino

pulp-fictionAnalisado ao pormenor, Pulp Fiction está repleto de referências que ajudaram a que se tornasse num clássico do cinema e da cultura pop. Falamos, por exemplo, da mala misteriosa, cujo código é 666 e cujo conteúdo nunca chega a ser verdadeiramente revelado. A juntar a isto, há ainda a importância da casa de banho, que em Pulp Fiction é não só um cenário como também uma menção frequente. Falamos, por exemplo, da cena em que Mia Wallace lá vai para “passar pó no nariz”, que é como quem diz snifar cocaína. Ou quando Honney Bunny diz que precisa de “fazer xixi” na altura menos conveniente possível. Por último, há ainda que referir a passagem da Bíblia, citada por Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) e que também está presente na primeira parte de Situação Bonnie e também no epílogo Restaurante II. https://www.youtube.com/watch?v=x2WK_eWihdU

A banda sonora de Pulp Fiction

Pulp Fiction beneficia em muito da componente musical, e simplesmente não há como não associar o filme a temas como Misirlou, Jungle Boogie ou Girl, You’ll Be a Woman Soon. Todavia, curiosamente há que referir que a obra cinematográfica não teve uma banda sonora específica: pelo contrário, Tarantino optou por escolher uma série de músicas de vários géneros e que lhe pareciam adequadas. O resultado foi a junção temas, sendo que muitos críticos falam da existência de uma associação dos temas ao surf. Tarantino nega, dizendo que apesar das diferenças “tudo lhe soa rock and roll”. Da mesma forma que Morricone “soa como rock and roll Western Spaghetti”. O álbum com a banda sonora foi lançado em 1994 e dele fazem também parte diálogos icónicos do filme., Pulp Fiction: o êxito da cultura pop que ainda continua fresco ,Ler Artigo Completo, %%url%%

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Como decidi dar uma segunda hipótese a Star Wars

Há alguns anos atrás, numa semana de verão passada na companhia de duas amigas, decidimos fazer uma maratona de Star Wars, armados em geeks que éramos. Durante uma tarde, vimos os episódios I, II e III da saga Star Wars, cada um deles com mais de duas horas de filme. Era a minha estreia neste universo de guerras galácticas, sabres de luz e naves espaciais incríveis. O universo de Star Wars nunca antes me tinha fascinado, embora conhecesse bem a figura popular de Darth Vader, o estranho Mestre Yoda e o robot R2D2. E a verdade é que toda aquela ação me deixou tão esgotado que perdi o entusiasmo e decidi ver os episódios IV, V e VI apenas algumas semanas mais tarde. No entanto, o tempo foi passando e ainda hoje continuo com esses três filmes por ver. Então, é normal que estejam a perguntar: porque estás a escrever este post? Recentemente, com todas as notícias que andam a circular sobre o episódio VII de Star Wars, que chegará aos ecrãs em dezembro de 2015, o bichinho do entusiasmo voltou a atacar e decidi dar uma segunda oportunidade à saga. De novo, voltei a pegar no Episódio I de Star Wars e eis então o que achei desta minha 2.º tentativa pelo universo de Star Wars.

Star Wars: A Ameaça Fantasma

Antes de mais, fui pesquisar sobre o filme. Quem não conhece a saga, não sabe provavelmente que o episódios IV, V e VI chegaram ao cinema mais de vinte anos antes dos episódios I, II e III serem realizados. Nos anos 70, a saga Star Wars tornou-se conhecida, sendo então protagonizada por Harrison Ford, Mark Hamill e Carrie Fisher. Os filmes contavam o final da saga e não o seu início. A história foca-se no derrube do Império Galáctico controlado por Darth Vader. star warsMas antes de Darth Vader e do Império, existia a República Galáctica e é a essa galáxia que somos introduzidos na trilogia que chegou aos cinemas em 1999. No Episódio I â€" A Ameaça Fantasma somos introduzidos a dois jedi â€" guerreiros que lutam para manter a paz na República â€"enviados para negociar com a Federação Comercial. Este grupo corrupto iniciou um bloqueio ao planeta de Naboo, rodeando-o de naves espaciais para evitar que qualquer transação comercial aconteça. Para que não haja guerra na galáxia, os jedi Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) devem negociar com os opressores. Ao perceberem que as negociações não vão resultar em nada mais do que as suas mortes, os dois Jedi infiltram-se então entre as naves da Federação Comercial e alcançam Naboo durante o ataque e ocupação do planeta. Em Naboo, resgatam a Rainha Amidala (Natalie Portman) e fogem para Coruscant, um mundo que é na verdade uma grande cidade e a capital de toda a galáxia, onde se situa o Senado da República e o Conselho dos Jedi. Mas, ao sofrerem uma avaria na nave, são de repente forçados a parar no Planeta Tatooine, onde conhecem um jovem escravo, Anakin Skywalker (Jake Lloyd), com especial talento para dominar a Força â€" um poder controlado pelos guerreiros jedi e sith. A história principal revolve à volta de uma ameaça crescente que perturba a República e o Conselho jedi: forças negativas começam a conspirar contra a República e o resultado pode ser catastrófico. A prova disso mesmo é o ataque da Federação Comercial, que não passa de uma ação ordenada pelo sith Darth Sidious. Um sith é exatamente o oposto do jedi, um guerreiro que usa a Força para praticar o mal.
Após uma aventura excitante para conseguir a peça para a sua nave espacial, o jedi Qui-Gon consegue libertar Anakin Skywalker do seu esclavagista e levá-lo consigo e com a rainha Amidala para Coruscant. Aí, apresenta-o perante o conselho Jedi, acreditando que a criança é a “escolhida” citada por uma velha profecia que fala de um guerreiro que equilibrará a Força. Mas há muito mais a acontecer e o futuro do jovem Anakin é incerto. Desta segunda vez, apreciei melhor o primeiro filme da saga Star Wars, entendi melhor as histórias e consegui conhecer as personagens como não o tinha feito antes. Acredito que ao ter visto três filmes seguidos, toda a ação, lasers e naves espaciais se tenham misturado na minha cabeça, provocando uma exaustão que me fez desistir precocemente da saga. Ainda assim, pelo que me disseram, os episódios I a III de Star Wars não conseguem bater a qualidade e história dos episódios IV e VI. Tenho a certeza que desta vez comprovarei se isso é verdade ou não. , Como decidi dar uma segunda hipótese a Star Wars ,Ler Artigo Completo, %%url%%

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Já conhece o 1.º filme cómico da História do Cinema?

O filme L’Arroseur Arrosé (ou em português O Regador Regado) é considerado de forma unânime como o primeiro filme cómico, ou seja, realizado propositadamente para despertar gargalhadas entre a audiência. Com a assinatura dos irmãos Lumiére, este filme de 1895 conta com apenas 49 segundos (tal como a maioria das curtas-metragens feitas pela dupla francesa) e mostra uma cena caricata do dia-a-dia. Um homem encontra-se a regar o jardim, com uma mangueira quando, de repente, surge um rapaz que calca propositadamente o cabo. Um gesto muito simples mas que provoca de imediato uma sequência engraçada. Frustrado ao perceber que a água parou de sair, o regador agita a mangueira, que não verte uma única gota de água, e vira o gargalo na direção da cara para espreitar para o interior do tubo. Não havia ali nada a impedir que a água saísse... Mas eis então que nesse instante o rapaz levanta o pé da mangueira e um jacto de água apanha o regador de surpresa, encharcando-o todo. Sem se atrapalhar, o regador vinga-se de seguida, dando açoites no traseiro do rapaz, antes de retomar à tarefa que tinha em mãos no início.

Com o filme cómico veio também o primeiro poster

Este primeiro filme cómico dos irmãos Lumiére foi gravado em Lyon (França), na primavera de 1895 e exibida publicamente pela primeira vez em junho do mesmo ano. Além de ser o primeiro filme cómico do cinema, inovou também num dos lados mais artísticos e promocionais do mundo cinematográfico: os posters. O poster do filme L’Arroseur Arrosé foi o primeiro cartaz concebido para promover um filme individual junto do público. Anteriormente, mais ou menos desde 1980, os posters já eram usados para publicitar várias projeções públicas, concentrando-se mais nas condições da projeção do que no conteúdo da gravação. Este poster, no entanto, mostra uma audiência a rir perante a projeção que se encontra no fundo e que mostra o regador a ser regado., Já conhece o 1.º filme cómico da História do Cinema? ,Ler Artigo Completo, %%url%%

terça-feira, 8 de setembro de 2015

The Bucket List: um filme sobre o cancro e a velhice

Nunca é Tarde Demais ou Antes de Partir são os títulos de Portugal e Brasil, respetivamente, para o filme The Bucket List. Lançado de 2007, a obra transpõe para o grande ecrã a história de dois homens com cancro do pulmão em fase terminal. Juntos, decidem começar uma viagem pela estrada com o objetivo de cumprir todos os desejos de uma lista ( a bucket list), antes que ambos ‘kick the bucket’ (expressão idiomática que significa morrer). O filme foi realizado por Rob Reiner e conta com a participação de dois nomes de peso no mundo da representação: Jack Nicholson faz o papel de um milionário, quatro vezes divorciado, chamado Edward Cole; Morgan Freeman é Carter Chambers, um mecânico que nunca atingiu o seu verdadeiro potencial. Quando se encontram na enfermaria, as duas personagens acabam por travar amizade. the bucket listDe notar que o The Bucket List contribuiu bastante para a popularização do Kopi Luwak, sendo bem reconhecido por isso. Quem viu o filme, seguramente recorda a cena em que Edward Cole explica qual a história do café, tido como o melhor e mais caro de todo o mundo. Para quem não sabe, esta iguaria é original da Indonésia e das Filipinas, sendo que os grãos são extraídos das fezes da civeta. Durante o processo digestivo, a polpa do café é absorvida, mas os grãos mantêm-se intactos. Café à parte, o filme mostra o lado de uma amizade. A doença serve como pretexto para explorar uma história maior e levanta a reflexão sobre questões do dia-a-dia. Entre as muitas peripécias, destacam-se, por exemplo, a condução de um ShelbyMustang, fazer ski, sobrevoar o polo norte, jantar em Paris ou fazer uma corrida de mota na Grande Muralha da China. A par das viagens e dos desejos da bucket list, acompanhamos também as famílias de cada um dos personagens principais. Carpe diem ( a expressão do latim que significa ‘vive o momento’) é o conceito que serve de inspiração ao filme que fala de envelhecimento, da morte, mas sobretudo da vida. Ora, vejamos o trailer.

O que os críticos acharam de The Bucket List?

Embora a história seja para muitos uma excelente metáfora da vida, as críticas em relação ao filme não foram as melhores. No website MetaCritic, o filme conseguiu uma pontuação de 42 em 100. Dizem os entendidos que ‘nem as prestações dos dois protagonistas foram suficientes para safar o guião gordurento’. Querem com isto dizer que The Bucket List exagerava nas emoções, tornando-as quase banais. Por sua vez, o jornalista e crítico, Roger Ebert, que aliás sofreu de cancro da tiróide disse que a obra cinematográfica está longe de ser realista. Em vez de mostrar o dia-a-dia de alguém que sofre da doença, The Bucket List mostra uma versão romantizada da doença. Nas palavras do próprio, ‘The Bucket List pensa que morrer de cancro é uma revolta que dá para rir, seguida de uma epifania barata’.
Polémicas à parte, o filme conseguiu conquistar um lugar entre o Top 10 de Filmes do Ano da National Board Review. O motivo está no lado inspirador, que sendo ou não realista, nos deixa a pensar sobre questões que a todos dizem respeito., The Bucket List: um filme sobre o cancro e a velhice ,Ler Artigo Completo, %%url%%

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Ethos: sociedade, guerra e ambiente por Woody Harrelson

Neste post perguntamos-lhe: alguma vez se questionou sobre a forma como a sociedade lida com os temas ambiente e guerra? Se esta questão já lhe passou pela cabeça, então Ethos é o documentário indicado para si. Ao longo da narrativa, analisam-se as falhas do sistema, incluindo os mecanismos e princípios base que regem a nossa vida. Falamos, por exemplo, de questões como democracia, bem-estar e ambiente. Durante mais de uma hora, o aclamado ator Woody Harrelson apresenta uma investigação, introduzindo opiniões de alguns dos maiores pensadores da atualidade e usando materiais de outros documentalistas e realizadores. Desta forma, Ethos descortina os meandros do poder que regem o nosso mundo. No fim, propõe uma solução simples, apelando ao lado mais interventivo de cada um de nós. Em resumo, a investigação aprofundada foca-se em diferentes esferas da vida, desde a política às grandes empresas multinacionais, passando pelos Media. Vejamos o trailer.

O papel de Woody Harrelson em Ethos

A primeiras grandes questões lançadas por Woody Harrelson são as seguintes: sabe em que ponto da história é que a democracia começou a falhar? A partir de que momento é que a nossa sociedade deixou de defender a igualdade para se tornar injusta e corrupta? ethosPartindo da premissa de que a classe política engana intencional e abertamente o público ao apoiar grandes grupos corporativos e meios de comunicação social, Ethos foca-se em questões como energias renováveis, liberdade individual e democracia. Enormes conflitos de interesse no mundo político, promiscuidade entre política e economia e o facto de os media estarem nas mão de grandes empresas são alguns dos temas que se cruzam neste documentário. No final, Ethos deixa implícito que cada elite de poder coloca o lucro acima das pessoas, deixando apenas uma solução a todos os espectadores: conseguir aquilo que desejam, usando o dinheiro como moeda de troca. Ethos é um documentário de 2011, escrito e realizado por Pete McGrain, que decidiu assumir uma missão muito específica: encorajar ao consumismo responsável e ético. De acordo com o documentário, optar pela continuidade neste modo de vida levará à destruição da sociedade nos seus mais variados aspetos. E é mesmo esse o tema de Ethos, um trabalho documental que nos fala de sociedades fraturadas, pobreza, desigualdade, poluição e conflito. A última questão é mais filosófica e apela à reflexão: afinal, será que há mesmo algo de errado com a raça humana? Será que estamos irremediavelmente irreparáveis? Embora o cenário possa até parecer ligeiramente dramático, é mesmo esse o objetivo final: mudar consciências e coloca-las a pensar sobre cenários que até então pareciam não estar ligados.

Quem é Woody Harrelson?

Woodrow Tracy “Woody” Harrelson é um ator americano, muito conhecido pelas várias ações de ativismo nas quais está envolvido. A carreira cinematográfica valeu-lhe duas nomeações pela Academia. Harrelson teve o seu primeiro trabalho como ator em 1985, altura em que se juntou ao elenco da série de comédia, Cheers. O papel como bartender, Woody Boyd, garantiu-lhe 5 nomeações para os Emmys. Recentemente, fez parte do elenco de True Detective e de The Hunger Games., Ethos: sociedade, guerra e ambiente por Woody Harrelson ,Ler Artigo Completo, %%url%%